sexta-feira, 3 de agosto de 2007

POR POUCO - Empresário de Araranguá quase morre no vôo da TAM

A falta de um assento no vôo que iria para Barcelona salvou as vidas dele e da mulher, que agora estão em Barcelona

Araranguá – Por muito pouco, a cidade não chorou a morte de dois moradores, que quase foram somados as vítimas do vôo da 3054 da Tam, que explodiu logo após bater no depósito de encomendas da empresa, na tentativa frustrada de aterrissagem, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que aconteceu há uma semana.

A notícia foi divulgada pelo site sulnoticias.com, que conta que o empresário araranguaense Edson Bandeira, 64, e a esposa dele, escaparam por pouco do acidente. Segundo o site, a odisséia do casal começou dias antes do acidente, quando os dois tentavam embarcar para Barcelona, na Espanha, em viagem de férias. Eles ficaram por três dias aguardando dois lugares nos vôos, no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. O objetivo era conseguir lugares para São Paulo, onde seguiriam viagem para a Espanha, com uma aeronave da Aerolineas Argentinas. Com a derrapagem de um avião da Pantanal no dia anterior ao acidente da TAM, também em Congonhas, o vôo para São Paulo foi cancelado, e como conseqüência, o casal acabou perdendo o vôo internacional. Sem vaga para São Paulo e buscando resolver o problema, a companhia propôs uma viagem a Porto Alegre, onde o casal embarcaria no airbus da TAM: "Só me restava garantir uma vaga nas Aerolineas Argentinas para a Espanha", conta. Como a operadora de turismo conseguiu apenas um assento no vôo internacional, Edson acabou recusando dois lugares no vôo 3054 da TAM : "Por isso, recusamos a proposta da companhia e preferimos descansar em Santa Catarina ao invés de ir ao RS, enfrentar mais aeroporto para ficar um dia inteiro sem nada a fazer em São Paulo. Foi o que nos salvou".

Agora, ele não reclama mais de esperar: "Fomos salvos por um assento e por isso decidi que não vou mais ficar nervoso no aeroporto", disse. Ele e a mulher seguiram para Barcelona um dia após o acidente, e agora curtem as férias na Europa.

Logo que soube da notícia, a reportagem do Jornal Correio do Sul procurou saber mais sobre o casal, mas não conseguiu confirmar se o empresário e a esposa moram mesmo na cidade. Na CDL, a informação é que ele não é conhecido, nem há confirmação se ele faz parte da lista de associados. Na busca pelo comércio mantido pelo empresário, a reportagem chegou a uma revendedora de automóveis, onde funcionários confirmaram que o proprietário se chamava Edson, mas não garantiram que o sobrenome era Bandeira, nem que o patrão tenha sido protagonista desta história. Ontem, a loja foi demolida. Também foi indicada uma residência no centro da cidade, mas está fechada. Dois números de telefones, que supostamente pertenceriam ao sortudo e a esposa, também não atendem.

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