segunda-feira, 18 de junho de 2007

SEMI LIBERDADE - Casa precisa de equipamentos antes da inauguração

SEMI LIBERDADE

Casa precisa de equipamentos antes da inauguração

Equipe ainda não sabe quem serão os 16 jovens que habitarão o novo lar. Doações podem ser entregues na Casa



Semi-liberdade vai funcionar na casa

centenária do Padre A. Luiz Dias.

ARARANGUÁ – Há apenas alguns dias da inauguração, a equipe coordenada pela assistente social Vera Screminn, que deve trabalhar na Casa de Semiliberdade Arte e Vida, está ansiosa: há mais de seis meses, eles vêm se preparando para receber os 16 adolescentes infratores que devem ocupar a casa a partir de 1º de julho. A inauguração, prevista para dia 29 de junho e aguardando a confirmação de presença do governador do Estado Luiz Henrique da Silveira, é o resultado de muito trabalho, e assinala também a importância de acreditar nos sonhos e superar desafios.

QUEM SÃO? – Perguntas sobre os menores circulam nas cabeças dos integrantes da equipe: Quem são? Como serão? O trabalho – todos sabem – não será fácil. Segundo a coordenadora, a equipe apenas sabe que das vagas, seis irão para a Comarca de Araranguá, três para Santa Rosa, três para Turvo, e quatro para Sombrio. Caso necessário, mais duas vagas serão abertas para Araranguá: “Não sabemos como eles são, mas sabemos que faremos o possível para traze-los de volta”, diz.

COLABORAÇÃO - Screminn diz que até agora, todos os envolvidos na criação da casa estão cumprindo suas partes: “Temos convênio com o Estado, que garante R$ 24 mil, o que cobre a folha e outras despesas. Garantimos que o atendimento psiquiátrico fica por conta dos municípios de origem, que Araranguá garante a medicação de uso contínuo, o atendimento médico geral e a odontologia e que a medicação controlada, exames e especialidades ficam sob responsabilidade da cidade onde vivia o adolescente”, explica. Também está garantido o direito à educação: “Fechamos com o Ceja cursos abertos à comunidade, e nossos jovens participarão. A idéia é inseri-los na comunidade”, disse. Ela diz que até agora, recebeu apoio de todos os municípios, principalmente Araranguá, mas que até agora nenhum convênio ainda foi assinado: “Mesmo porque ainda não discutimos isso”. Da parte do governo, falta ainda receber os computadores, internet, telefone, veículo e gasolina.


Membros da equipe estão ansiosos para começar os trabalhos com os menores

FALTA MOBÍLIA – Na casa enorme onde um dia viveu o Padre Antônio Luiz Dias, o pé direito alto e o tamanho dos cômodos mostram que a casa tem história, mas que também faltam móveis para abrigar os jovens que estão por vir. Segundo a coordenadora, faltam quatro escrivaninhas, quatro arquivos, quatro mesas e cadeiras para computadores, vários armários de duas portas para as salas, cadeiras de escritório e outras mobílias. Também não há utensílios na cozinha: panelas, pratos, xícaras, talheres, panos de prato, roupas de cama. Segundo a equipe, a doação de objetos e móveis, mesmo usados, é bem-vinda: “Estamos sempre aqui, e podemos receber as doações”, convida Vera. A Casa fica na rua Cel. Apolinário Pereira, 1074, a 500 metros da ponte pênsil. Informações pelo fone (48) 9918-5419

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