Chamado para a Força Nacional, cursos de cabos e sargentos e aposentadorias diminuem fluxo no Comando
ARARANGUÁ – Se forem confirmadas as convocações dos Soldados Matos e Neumann para o Pan, o Comando da Polícia Militar contará com cerca de 20 homens a menos entre os cerca de 160 efetivos que servem à Corporação de Araranguá. A preocupação é do Comandante Major Gilmar Mônego, que diz que tem sofrido com as baixas. Para se ter uma idéia, são sete militares se aposentando, um fazendo curso de Cabo (que dura dois meses), três em curso para Sargento (seis meses), mais sete convocados para integrar a Força Nacional durante os Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro. Desde a última formatura, apenas 12 soldados foram enviados para o Comando da cidade. Cidades pequenas como Balneário Arroio do Silva e Maracajá contam com apenas oito policiais militares cada uma para garantir a segurança pública: “Com isso, as nossas baixas somam o efetivo total de duas cidades, mais alguns homens”, explica o Major.
Como alternativa para minimizar os problemas com a baixa no efetivo, duas medidas são apontadas como favoráveis pelo Comandante: o cadastramento do corpo temporário de inativos da Segurança Pública, possibilitado através da Lei Complementar 380, e que já cadastrou dez interessados, e a contratação da guarda penitenciária de escolta e segurança do estabelecimento penal, onde um concurso abriria 11 vagas para Araranguá. Esta solução ainda está sem data definida, já que o Edital ainda não foi publicado: “A curto prazo, as duas leis são um remédio para o problema. Não resolve, mas minimiza”, finalizou.
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